Aluguei esta casinha pequenina sem telhado e sem paredes... toda ela uma janela aberta ao mundo.
Cada visitante que aqui vem, ao sair não se esqueça de levar o meu muito obigado, o meu abraço o meu beijo
......O meu C A R I N H O
Um dia algures eu julgo que ela se perdeu e demorei a encontrar. hoje eu já aprendi a segurar a minha propria alma. Então eu ja posso segurar a de outro alguem.
Ontem eu encontrei a felicidade. Escondida em ti, na tua alma, que feita nuvem voava pelo horizonte. Usei-me de sua sombra para descansar e quando acordei, eu tinha tido um sonho. sonhei que te encontrei e que ias ficar comigo... Acordei e soube que afinal não era sonho, mas sim a realidade. adormeci de olhos abertos e agora fecho-os para te beijar. Beijo a tua que aqui tão perto a estou a sentir...
o meu interior nem eu nem ninguem o sabe entender tão bem como devia ser entendido
*sou folha caindo em epoca de outono, sou folha que cai na superficie de um lago e é levada pelo vento ao acaso
Quando pego na palavra para chorar! é porque as lagrimas ja secaram, porque o choro se silenciou. Quando eu acordar e abrir meus olhos, espero que seja dia, que o sol brilhe de novo e que um sorriso teu esteja por perto, para que eu possa pensar que esse sol é somente meu e de mais ninguem.
*A alma é como o fumo, passa por nós e sentimos-lhe o cheiro, mas ser dono de uma alma é complicado demais. Ela não tem pegas nem grifos onde lhe possamos segurar. Então a alma só fica onde não existem tempestades. onde a calma habita, onde se sente em casa
As rochas que fazem de quebra-mar, são elas que absorvem as forças brutas da natureza e protegem o homem da furia. Assim sou eu. Mas nem sempre o posso fazer! Porque até a mais dura rocha do mar tem seu tempo limite de vida. Para nós uma eternidade mas para ela, um simples sopro no tempo..
*O vento sopra nas minhas orelhas e assobia sem dó, me ensurdece e adormece ao mesmo tempo. Não posso dar ouvidos ao vento nem amar dou ao mundo inteiro por igual. Mas posso ser eu mesmo e escutar o meu coração, que por vezes enfurecido esbate e grita, mesmo não sendo dono de cordões vocais iguais aos meus.
Aluguei esta casinha pequenina sem telhado e sem paredes... toda ela uma janela aberta ao mundo.
Cada visitante que aqui vem, ao sair não se esqueça de levar o meu muito obigado, o meu abraço o meu beijo
......O meu C A R I N H O