É no lamento que revivo
a saudade dos dias findos.
Morte aos amores esquecidos
onde fontes repugnam olhares
impunes a actos de mal amados.
Condeno a facada que no inerte
corpo vislumbro, existe sangue
nas costas do defundo que jaz!
A gargalhada entoa nas paredes
do meu cervo, rompe tímpanos
afáveis a questões amorosas que
traduz o azedo na boca da lamúria
e tu diabo! Não convences anjos
nem descrentes. De nada te serve
a recolha de gotas do desespero
é no fontanário da vida que vivo
que me alimento da desgraça alheia
impávido e sereno sigo o meu rumo
não deixando que tu morte malvada
me entraves o caminho, me julgues
fraquezas descobertas por ti, diabo.
Pobre diabo, pobre intruso, pobre mente
Autor: Alexandre Ferreira