POESIA DE ALEXANDRE FERREIRA

Aluguei esta casinha pequenina sem telhado e sem paredes... toda ela uma janela aberta ao mundo. Cada visitante que aqui vem, ao sair não se esqueça de levar o meu muito obigado, o meu abraço o meu beijo ......O meu C A R I N H O

segunda-feira, abril 21, 2008

BEIJO112


BEIJO 112
A música dentro de mim tem nome
Chama-se beija-me quando quiseres
Não deixes de escutar nem esperes
Lembra-te para ser feliz é preciso dois...
--Nós dois.-- Tu e eu! e o verbo amar
Vá! - Vem, que para amar é preciso dois
Então vem já! -Não deixes para depois...
Juntos abrimos nosso livro de beijos
Mil folhas e em cada uma um beijo teu
Nas entre-linhas eu encontro teu desejo
Abro o meu coração com emoção
Encontro-te lá abraçada na minha alma
Fico pasmado, apaixonado, louco até!
Consigo vislumbrar o desejo de um beijo
Até que a noite vem, as estrelas se apagam
Vai-se embora a lua cheia e o luar...
Aparece o sol a brilhar no horizonte
E nós ainda sorrindo de felicidade
Espantamos quem por nós passa e enxerga
Pára o mundo com sua beleza e questiona-se...
Será amor? - Amor é com certeza! O nosso...
Escolhemos a página 112 e damos esse beijo.
Autor Alexandre Ferreira

segunda-feira, abril 07, 2008

Quão loucura! Ou verdade?


E a certa altura da tua vida
O barómetro virou Inverno
De uma vida que tudo tinha
A tua vida se tornou inferno
Se hoje acordas revoltado
E sabes que nada há a fazer
Enveredas pelo pecado
Descontrolas-te no viver

Chegou a hora da partida
Parte, esquece o prazer
Rasga-te a alma índole
Desce o abismo sem querer
No bolso os trocos poucos!
Na mente falta de alguém
Na alma um rasgo aparente
Procuras inerte na frente
Mas não encontras ninguém

(Amor que mais dura na vida
Não Conta os beijos perdidos
Chama acesa que não corrói
Partilha lugares proibidos
Não esquece sonhos vividos
Caminhar a dois que não dói


A frase mais endurecida
Conta que já matou gente
Chama-se desgosto na vida
A falta do adeus a partida
A falta do olá no presente

Autor: Alexandre ferreira

domingo, abril 06, 2008

Eu vou fazer amor! Vem comigo




Nas veias ferve meu sangue como agulhas afiadas
Sinto os arrepios e o vermelhão de teu pulsar em mim
É a saudade no escuro da noite profunda onde dormes
Mas algures te espero, raspo-me no granulado cimento
Tento não me abstrair da realidade infernal do pensamento
Afinal nem tudo era ouro sob azul! As farpas antingiam-me
Ainda as sinto, por vezes quando em ti penso
Mas muito mais forte foi aquele sentir que me fez delirar
Aquela brisa que vinha junto com as tuas palavras de amor
Ainda entoa no meu ouvido a frase; Eu vou agora fazer amor
Vens comigo? e depois num hapice estavamos gemendo de prazer.
Hoje tudo isso é silêncio, tudo é passado. So algures no escuro
Da minha mente ainda existem as raizes do sentir que não secaram
Por tanto terem sido regadas enquanto eramos um... Éramos!
Éramos... Que palavra feia! Raspo-me mais uma vez para esquecer
Dorme bem amor perdido porque não te desejo a ninguem
Autor Alexandre Ferreira

CITADO POR ISABEL