POESIA DE ALEXANDRE FERREIRA

Aluguei esta casinha pequenina sem telhado e sem paredes... toda ela uma janela aberta ao mundo. Cada visitante que aqui vem, ao sair não se esqueça de levar o meu muito obigado, o meu abraço o meu beijo ......O meu C A R I N H O

sábado, maio 15, 2010

ALGURES

Por vezes, nada é mais frustrante para nós;
Que reconhecer a certa altura
 O divagar no tempo e espaço...
 - Esquecidos ou postos de parte!
Como  um brinquedo arrumado
Que já não se quer mais.
Mas na incerteza
de  sentir saudade!
Não o descartamos...
A.F.

quinta-feira, maio 06, 2010

AQUECE-ME


Vestes a tua pele com palavras, que;
Ditas; Não entendo. Gritadas; Não escuto
Asseias os olhos Com amor e luz, Que;
Na minha cegueira Olho; Mas não vejo...
Iluminam; Mas a noite em mim! continua
Tanto quero entender, mas estou surdo
Terás de me vestir da mesma linguagem!
Ser guia nessa minha escuridão total
Passa minha mão por cada palavra tua
Deixa que deslize nessa macia pele: Nua
Outrora ofuscado, Acorda-me lentamente
A cada palavra lida! Teu corpo se despe
Com cada sílaba! O meu aquece, e te ama

A.F

CITADO POR ISABEL