POESIA DE ALEXANDRE FERREIRA
Aluguei esta casinha pequenina sem telhado e sem paredes... toda ela uma janela aberta ao mundo.
Cada visitante que aqui vem, ao sair não se esqueça de levar o meu muito obigado, o meu abraço o meu beijo
......O meu C A R I N H O
CEREJAS?
Junho
de foice em punho
me pus a cantar...
minha amada
minha amante
amante e mulher
que de mim nada quer!
andas-me a enganar.
com raiva e inveja
comi tanta cereja
para relaxar os sentidos
comi horas horas a fio
Fiz sexo ao relento
com a dona do pomar
quis matar o desejo
com uma de luxo
e cerejas no buxo...
Mas o que havia de vir!
defecar em repuxo!
desculpem a expressão
mas de calça na mão
ainda a sofrer
rebenta o fecho.
já nem me queixo
tal a dor de barriga...
explodiu-se-me a bexiga
ainda antes de me aninhar
um estrondoso ruído
quase me tirou o sentido
já não podia parar
e assim já sem jeito
sujo até ao peito
envergonhado
mal cheiroso!
pensei para comigo...
salvou-se o umbigo!
mas já fora de perigo
prometi a mim mesmo.
que se lixem as cuecas
sapatos? - há mais
mas comer cerejas?
- hum
acho que nunca mais.
A.F
CEREJAS?
Junho
de foice em punho
me pus a cantar...
minha amada, minha amante
amante e mulher
que de mim nada quer
andas-me a enganar...
comi tanta cereja
para relaxo dos sentidos
comi horas horas a fio
fiz sexo ao relento
com a dona do pomar
quis matar o desejo
com uma de luxo
e cerejas no buxo
defecar em repuxo
desculpem a expressão
mas de calça na mão
ainda a sofrer
rebenta o fecho
mas eu já nem me queixo
tal a dor de barriga...
explodiu-se-me a bexiga
ainda antes de me aninhar
um estrondoso ruído
quase me tirou o sentido
já não podia parar
e assim já sem jeito
sujo até ao peito
envergonhado
mal cheiroso!
pensei para comigo...
salvou-se o umbigo!
mas já fora de perigo
prometi a mim mesmo.
que se lixem as cuecas
sapatos? - há mais
mas comer cerejas?
- hum
acho que nunca mais.
A.F