POESIA DE ALEXANDRE FERREIRA

Aluguei esta casinha pequenina sem telhado e sem paredes... toda ela uma janela aberta ao mundo. Cada visitante que aqui vem, ao sair não se esqueça de levar o meu muito obigado, o meu abraço o meu beijo ......O meu C A R I N H O

segunda-feira, março 17, 2008

Rebuscar nos restos da mente

Alguma coisa temos em comum
Aquela tristeza imensa do inacabado
Somos verdadeiros?... talvez...
Um poema não se liga ao poeta
Mas os poemas contam um historia
A minha! A tua e de todos mortais
Aceita um café? -Está delicioso...
O aroma esta indo pelo prédio todo...
Hum delicia Diz o vizinho do terceiro
Aceito sim fala o maluco do lado oposto
O vizinho rebusca seu maço amarrotado
Mãos trementes e nicotina seca na pele
Saca de seu ultimo cigarro que acende~
Fuma-o com o aroma do café com leite
Aqui tudo dorme, só há dois acordados
Dois tolos meio apaixonados e carentes
Que rebuscam nos restos da mente.
A.F.

sábado, março 01, 2008

Sonho inacabado

Pensa em mim

Entrelaço os dedos
de mãos levantadas
olhos bem fechados
imagino os contornos
naquela velhinha foto
que seguro em mãos
olho rugas no estampado
Rimel desalinhado no rosto
jurei nunca te fazer chorar
daí o que brota de teus olhos
é saudade expressa e latente
no soluçar ritmico de teu peito
levemente acaricio esse papel
onde me olhas sem pestanejar
Sinto como e sedosa a tua pele
seda que tantas mil vezes beijei
Olhos que tantas mil vezes fixei
boca que com doces beijos explorei
cabelos que desliza em meus dedos
Enquanto te sussurrava segredos
efeito magia que sentia ao te amar
de teu desejo louco de me acarinhar
de tudo eu lembro de olhos vendados
é bom recordar o tempo de namorados
em que eram nossos dedos entrelaçados
Que seguram agora um sonho por acabar.

AUTOR; Alexandre Ferreira

CITADO POR ISABEL