POESIA DE ALEXANDRE FERREIRA
Aluguei esta casinha pequenina sem telhado e sem paredes... toda ela uma janela aberta ao mundo.
Cada visitante que aqui vem, ao sair não se esqueça de levar o meu muito obigado, o meu abraço o meu beijo
......O meu C A R I N H O
PERGAMINHO
Sou professor do nada
E o médico de ninguém
Sou residente em casa
Apelidada de; - nada tem
Meu corpo é de pau seco
E minha memória de papel
Sou poeta do destino
Ao qual me mantenho fiel.
Os filhos! - são poemas
Que educação! - pouca tem
São palavras ao vento
Frases lidas por ninguém.
A.F.