POESIA DE ALEXANDRE FERREIRA

Aluguei esta casinha pequenina sem telhado e sem paredes... toda ela uma janela aberta ao mundo. Cada visitante que aqui vem, ao sair não se esqueça de levar o meu muito obigado, o meu abraço o meu beijo ......O meu C A R I N H O

segunda-feira, abril 07, 2008

Quão loucura! Ou verdade?


E a certa altura da tua vida
O barómetro virou Inverno
De uma vida que tudo tinha
A tua vida se tornou inferno
Se hoje acordas revoltado
E sabes que nada há a fazer
Enveredas pelo pecado
Descontrolas-te no viver

Chegou a hora da partida
Parte, esquece o prazer
Rasga-te a alma índole
Desce o abismo sem querer
No bolso os trocos poucos!
Na mente falta de alguém
Na alma um rasgo aparente
Procuras inerte na frente
Mas não encontras ninguém

(Amor que mais dura na vida
Não Conta os beijos perdidos
Chama acesa que não corrói
Partilha lugares proibidos
Não esquece sonhos vividos
Caminhar a dois que não dói


A frase mais endurecida
Conta que já matou gente
Chama-se desgosto na vida
A falta do adeus a partida
A falta do olá no presente

Autor: Alexandre ferreira

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CITADO POR ISABEL